Alcides Duarte Jr

Publicação original : http://www.mudancasabruptas.com.br Essa foi uma pergunta desafio feita pelo editor do New York Times em outubro de 2008. As respostas vieram dos mais ilustres pesquisadores e professores americanos. Será que estamos no caminho certo? Nem mesmo Alan Turing poderia imaginar tamanho desenvolvimento de sua idéia. Turing foi um excelente matemático que viveu entre 1912 e 1954 e ajudou a Inglaterra a quebrar o código dos alemães na segunda guerra mundial. Sua arma: algoritmos e lógica de raciocínio. Foi ele quem concebeu a idéia de uma máquina que tivesse uma fita “infinita” contendo informações codificadas para cumprir tarefas. Essa fita se tornou fita magnética, que virou disquete, que virou CD e finalmente pen-drive. Mas a idéia ainda é a mesma, sobreviveu ao tempo por um simples motivo: É simples e funciona. Alan Turing

Hoje pela manhã passei por um daqueles momentos insuportáveis. Momentos que fazem nosso stress subir as alturas: vontade de falar mal todo mundo, mandar o governo para aquele lugar, sair correndo, explodir, jogar tudo que ver na frente para bem longe etc. Foi uma manhã recheada de transito, não qualquer transito, o transito paulistano.

Meu colega de turma em Paris, o futuro novelista Jean-Olivier Tedesco, pronunciou, enquanto me impedia de correr para pegar o metrô: "Não corra para pegar trens." Esnobe seu destino. Ensinei-me a resistir à vontade de correr para chegar na hora. Isso pode parecer um conselho muito pequeno, mas ficou gravado. Ao recusar-me a correr para pegar trens senti o valor verdadeiro da elegância e da estética no comportamento, uma sensação de estar no controle do meu tempo, de minha agenda e de minha vida. Perder um tre só é doloroso se você correr para pegá-lo! Da mesma forma, não estar de acordo com a idéia de sucesso que as pessoas esperam de você só é doloroso se for isso que estiver procurando. Você está acima da competição e da hierarquia social, e não fora delas, se fizer isso por escolha própria. Abandonar uma posição bem remunerada, se for sua decisão, parecerá uma recompensa melhor do que a utilidade do dinheiro envolvido (pode parecer loucura, mas tentei fazer isso, e func

Andei lendo o livro: A Lógica do Cisne Negro de Nassim N. Taleb; e presenciei em uns dos capitulo a seguinte história. O Conto do Peru Existia numa fazendo um peru que todos os dias era bem tratado pelo dono da fazendo. O dono servia ao peru um belo prato de refeição todos os dia. Fazendo com que o peru desenvolve-se um logica de confiança com seu dono. E esta confiança crescia a cada dia. Porem chegou o dia de ação de graças, e a mesma mão que o alimentara por tanto tempo neste dia torceu-lhe o pescoço, infeliz peru. Segundo o autor do livro, o peru jamais imaginaria atraves do conhecimento adquirido nas experiências anteriores que este funebre final aconteceria. Depois de refletir na leitura dos primeiros capitulos do livro e juntando minhas experiências (olha eu dando uma de peru) no mercado acionário. Cheguei a seguinte conclusão. O ser humano é um animal dotado do "falso imprevisível". Imprevisivel porque eu nunca sei quando meu vizinho vai resolver mudar a cor d

Almoçando num destes fastfood na semana passada. Percebi o quanto invisíveis somos para estes estabelecimentos. Minha intenção não é reclamar, afinal, eles atendem um determinado nicho do mercado. Quero apenas expor a impressão que obtive nesta experiência. Primeiro eles vendem, uma limitada opção de alimentos. Geralmente com pseudónimos de fácil lembrança (números, nomes de países, nomes de musicas, etc). Poucas opções de bebidas também, tudo para ser rápido e pratico. Assim como vender cachorro-quente na rua ou pastel na feira, é um comercio alimentício bem focado que vai direto ao ponto. Ao chegar na fila do pedido, esteja preparado, pois as atendentes odeiam clientes que demoram na escolha ou que tenham alguma duvida a ser sanada. Essas atendentes parecem maquinas: qual seu pedido senhor(a)?, acompanha isso ou aquilo>?, bebida?... (parece um furação) próximo... se você demorar elas mesmas escolhem.. por você. A lei é ser "fast". Ao chegar no caixa, a pessoa que ali

Aprendemos que a natureza sobrevive através do equilíbrio. Desde o simples equilíbrio térmico, conferido nas aulas de física, passando pelo equilíbrio dos gases das aulas de química, o equilibro dos ciclos alimentares das aulas de biologia. A impressão que eu tenho é que nós seres humanos perdemos de vista o senso de equilíbrio. Mesmo fazendo parte desde ecossistema, mesmo pertencendo a natureza e dela dependermos totalmente. Estamos sempre teimando, na ideia de estarmos fora do ecossistema. Como se vivêssemos num mundo paralelo ou virtual onde nada que fazemos impacta no ambiente e o contrario também se aplica, ou seja, o ambiente não pode nos afetar. Talvez o grande êxodo que levou a população mundial para se espremerem nas metrópoles, tenha também tirado dos mesmo o senso de natureza. Encaixotados nessas cidades de pedra e recheadas de obras humanas; cimento, cal, vidros, aço, petróleo, poluição e arrogância. Essas pessoas acreditam ter se isolado da natureza. Vencemos o ecossist

Faith like Potatoes Africa do Sul - Angus Buchan é um fazendeiro de origem escocesa, muito trabalhador, dedicado à mulher e aos filhos, mas violento diante das contrariedades. Quando a situação em Zâmbia fica perigosa, ele decide mudar-se para KwaZulu Natal e recomeçar do zero. Morando num trailer, com a ajuda de Simeon Bhengu, um zulu que se oferece para o trabalho, a família Buchan luta para instalar-se nesta nova terra. À medida em que as dificuldades se avolumam, Angus mergulha num misto de medo, furia e desespero. Neste momento ele é convidado para uma reunião de agricultores na Igreja Metodista local. Como consequência, em vez de riqueza, o fazendeiro passa a buscar Deus, e encontra a felicidade, a paz e o sucesso. "O Fazendeiro e Deus" baseia-se na história real de Angus Buchan, que se tornou um pregador da palavra de Deus ao redor do mundo, enquanto sua família e Simeon Bhengu tocam a bem-sucedida fazenda Shalom, na África do Sul. Angus compara a fé em Deus à cultura