Calamidades naturais: atos de Deus ou de Satanás?
Publicado Originalmente em: http://setimodia.wordpress.com
Por Herbert E. Douglass
Nos últimos anos, nosso planeta tem sofrido um crescente número de calamidades naturais – terremotos, furacões, secas, inundações e uma devastadora tsunami. Alguns desses acontecimentos como o aquecimento global e o correspondente derretimento de geleiras e calotas polares, também têm levantado em muitas mentes questões relacionadas às suas causas. São esses eventos o resultado de leis naturais ainda pouco entendidas? É sua causa real a exploração humana de nosso habitat natural? Pessoas de muitas correntes religiosas têm-se perguntado se essas catástrofes não seriam punições de uma divindade ofendida. Cristãos crentes na Bíblia têm indagado sobre o papel desempenhado por Deus e Satanás como os atores finais de um drama cósmico. Estariam essas calamidades apontando para um evento culminante na história humana?
Ao tentarmos compreender o papel de Deus nas calamidades naturais, devemos nos precaver contra a armadilha forjada por Satanás, no sentido de que os desastres dos últimos dias provêm de um Deus insultado e irado. É exatamente assim que Satanás tem pintado a Deus desde o Éden, e antes mesmo. Milhões de pessoas hoje, em nosso planeta, assim o crêem. Entretanto, de acordo com a Bíblia, estamos nas últimas horas do Conflito Cósmico, o Grande Conflito, que contaminou o Universo desde que “houve peleja no céu” (Apocalipse 12:7).*
Olhando a profecia bíblica
Lemos em Apocalipse que nos tempos finais da história, Deus estará, mediante Seus anjos, “retendo os quatro ventos da Terra para que nenhum vento soprasse sobre a Terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma” (Apocalipse 7:1). Isso soa mui ameaçador. Antes do fim dos tempos, nosso planeta será palco de todo o tipo de calamidade em terra, no mar e na vegetação. Mas ainda não vimos nada semelhante ao que acontecerá quando os ventos da destruição forem libertos das forças retentivas dos quatro anjos, que recebem ordens do próprio Senhor!1
Por que os ventos ainda estão sendo retidos? O povo de Deus, como um todo, ainda não recebeu o “selo” da aprovação de Deus “escrito em sua fronte” (Apocalipse 14:1).
O selo aprobatório de Deus será posto naqueles que possam representá-Lo corretamente perante o mundo; naqueles que dizem a verdade a Seu respeito e testemunham de Seu poder – exatamente em oposição ao secular desafio de Satanás. Essas são as pessoas que estão prontas a permanecer firmes através das conturbações dos últimos dias, conforme descrito nos versos finais de Apocalipse 6.
E o que dizer desses ventos? Eles representam as obras de Satanás, prestes a serem liberadas da mão restritiva de Deus. Tudo isso pode ser melhor entendido à luz do Conflito Cósmico. É uma repetição do exposto no livro de Jó, porém em escala mais colossal: fogo do céu queimando o gado e os servos de Jó, assaltantes perambulando e matando a esmo, um forte vento destruindo a casa e matando seus filhos (Ver Jó, capítulos 1 e 2). A maldade satânica é inacreditável! E é ainda hoje a mesma que nos dias de Jó.
O papel de Satanás
A premeditada estratégia de Satanás sempre tem sido confundir, enganar e destruir a paz deste mundo. Ele é “homicida desde o princípio” (João 8:44). Por quê? Para abalar a fé e a esperança de bilhões de pessoas na verdade de que um Ser mais poderoso, fiel e veraz dirige o Universo!
Mas onde está Deus? Deus, no âmbito dos propósitos do Grande Conflito, permite essa multiplicação do engano e do sofrimento abrangendo não apenas um homem chamado Jó, mas todo o planeta hoje. Tudo o que finalmente Jó soube que jazia por trás das catástrofes que ele e sua família sofreram – incluindo fogo do céu e ventos devastadores – foi-lhe contado depois pelo próprio Deus. Mas antes as coisas não estavam claras. Só depois Jó soube que Deus estava sendo desafiado por Satanás, o qual estava furioso por Jó ter sido tão abençoado com uma grande família e notável prosperidade. Ele acusou a Deus de discriminar as pessoas. A razão pela qual Jó era tão reto e obediente em sua adoração, era o fato de Deus ter construído “uma cerca” em torno dele, para suborná-lo à obediência (Jó 1:8-12, 2:3-7). Surgem, então, teólogos amadores para explicar a Jó porque ele tinha sido vítima dessas horríveis calamidades (Jó 2:11-13). Lemos nos capítulos seguintes do livro as várias razões que muitos hoje ainda usam para explicar as inesperadas calamidades. Ou Jó estava escondendo, no fundo, o segredo de seus procedimentos e Deus o estava punindo, ou Deus responde apenas ao justo e ignora aqueles que sofrem calamidades, porque Ele é um Deus justo, ou ainda, Deus é tão justo que somente pode derramar Sua ira sobre o pecado, e finalmente que Jó estava recebendo um castigo menor do que ele merecia.
Quantos ecos das vozes desses três “amigos” de Jó ouvimos hoje na Internet, em artigos de jornais e revistas, e em muitos púlpitos.
O apóstolo Paulo afirmou claramente que Satanás é “o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2).2 Ele é mais do que um mito! Ele é o grande opositor de Deus, fazendo tudo o que pode para aviltar, desmoralizar e destruir homens e mulheres. E por razões que só Deus conhece, Ele gradualmente retirará o poder restritivo que tem exercido sobre os planos assassinos de Satanás.3
A visão de Cristo sobre o futuro
Sem dúvida, nosso planeta sempre teve terremotos, tornados, enchentes, furacões, tufões e fomes. Alguns desses piores eventos registraram-se há muitos anos, com conseqüências muito mais danosas do que as que experimentamos em anos mais recentes, muito embora nessas mesmas áreas tenhamos hoje uma população bem maior.
Nos últimos dias do ministério de Jesus, Seus discípulos Lhe indagaram a respeito dos sinais do fim e de Seu prometido retorno. Dentre outros sinais, Jesus lhes falou: “Ouvireis falar de guerras e rumores de guerra; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isso é o princípio das dores” (Mateus 24:6-8).
Em outras palavras, o mundo sempre terá guerras, terremotos, pestes e calamidades. Há, entretanto, sinais específicos que Cristo delineou nos capítulos 24 e 25 de Mateus, como a pregação do Evangelho a todo o mundo, e então Ele voltará (Mateus 24:14). Cristo comparou os últimos dias de nosso planeta aos últimos dias antes de Noé entrar na arca (Mateus 24:37-39). E comparou a demora em Sua vinda à demora do aparecimento da noiva nas bodas (Mateus 25:5).
Detectando a diferença
Ao refletimos sobre as calamidades dos últimos anos, notamos uma diferença com as do passado. Graficamente teríamos uma curva exponencial crescente indicando um aumento da freqüência e das intensidades, em destacado contraste com a previsão que resultaria de um crescimento linear.
Poderia alguém negar que furacões, enchentes, fomes, pestes, falências, degradação moral, esgotamento dos mananciais, escalada do consumo de energia e outros eventos reais também estejam aumentando com impressionante velocidade?4 A maioria das pessoas convive com o sentimento de que tudo está “fora dos eixos”, em comparação com a vida que tínhamos há poucas décadas. Parece não haver como retrocedermos no tempo. É como uma escada rolante que parece acelerar-se a cada dia. E todos sentem que não têm como saltar fora dela. Esse sentimento aumenta quando ouvimos a notícia da última catástrofe sendo divulgada pelos meios de comunicação globais, e chegando até nós.5
Uma perspectiva adventista
Durante mais de 150 anos, os adventistas do sétimo dia têm estado a proclamar ao mundo que a história da humanidade está inexoravelmente caminhando para o seu clímax, como predito pelo próprio Deus nas Escrituras. Ficamos contentes ao observar que milhões de cristãos também começaram a fixar sua atenção e esperança na breve volta de Jesus. Além disso, existem hoje dezenas de sites na Internet dedicados aos acontecimentos finais. A série de best-sellers “Deixados Para Trás” e os filmes correspondentes, ampliam em muito o senso de que algo surpreendente está para acontecer.
Entretanto, com base em nossa compreensão da profecia bíblica, não cremos que os cristãos serão arrebatados secretamente, ou que Israel é uma peça-chave nos acontecimentos dos últimos dias. Nem divisamos o Armagedon como uma batalha a ser travada pelos exércitos modernos na Planície de Esdraelon.
Os otimistas estão certos. O mundo não terminará em lamúrias ou numa estrepitosa explosão. As potências nucleares mundiais não incendiarão a Terra. Não seremos afogados ou asfixiados em nosso próprio lixo, nem envolvidos numa mortandade em massa.
E os pessimistas também estão certos. Este mundo poderá conseguir logo todas as vacinas necessárias para atender a todos os desafios sanitários que enfrentamos hoje, mas não haverá vacina contra a avassaladora tsunami do lixo moral que permeia a vida moderna, especialmente no “esclarecido” mundo ocidental. Todos os dispositivos de posicionamento global (GPS) e veículos modernos não conseguirão atingir e eliminar o crescente ódio que grassa entre as comunidades e entre as nações.
Conclusão
Está além da capacidade do homem compreender a interação exata dos fatores humanos naturais e sobrenaturais, causadores das crescentes calamidades experimentadas pelo nosso planeta. Para o que crê na Bíblia, entretanto, algumas coisas são certas: Satanás procura destruir tantas pessoas quantas puder, por qualquer meio que possa utilizar. No final, a verdade triunfará; Deus e Seus fiéis serão vindicados e Ele fará novas todas as coisas. Vivemos nos últimos dias da história da terra. Cada dia é precioso e não se repetirá. “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão” (II Pedro 3:9-12).
Por Herbert E. Douglass
Nos últimos anos, nosso planeta tem sofrido um crescente número de calamidades naturais – terremotos, furacões, secas, inundações e uma devastadora tsunami. Alguns desses acontecimentos como o aquecimento global e o correspondente derretimento de geleiras e calotas polares, também têm levantado em muitas mentes questões relacionadas às suas causas. São esses eventos o resultado de leis naturais ainda pouco entendidas? É sua causa real a exploração humana de nosso habitat natural? Pessoas de muitas correntes religiosas têm-se perguntado se essas catástrofes não seriam punições de uma divindade ofendida. Cristãos crentes na Bíblia têm indagado sobre o papel desempenhado por Deus e Satanás como os atores finais de um drama cósmico. Estariam essas calamidades apontando para um evento culminante na história humana?
Ao tentarmos compreender o papel de Deus nas calamidades naturais, devemos nos precaver contra a armadilha forjada por Satanás, no sentido de que os desastres dos últimos dias provêm de um Deus insultado e irado. É exatamente assim que Satanás tem pintado a Deus desde o Éden, e antes mesmo. Milhões de pessoas hoje, em nosso planeta, assim o crêem. Entretanto, de acordo com a Bíblia, estamos nas últimas horas do Conflito Cósmico, o Grande Conflito, que contaminou o Universo desde que “houve peleja no céu” (Apocalipse 12:7).*
Olhando a profecia bíblica
Lemos em Apocalipse que nos tempos finais da história, Deus estará, mediante Seus anjos, “retendo os quatro ventos da Terra para que nenhum vento soprasse sobre a Terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma” (Apocalipse 7:1). Isso soa mui ameaçador. Antes do fim dos tempos, nosso planeta será palco de todo o tipo de calamidade em terra, no mar e na vegetação. Mas ainda não vimos nada semelhante ao que acontecerá quando os ventos da destruição forem libertos das forças retentivas dos quatro anjos, que recebem ordens do próprio Senhor!1
Por que os ventos ainda estão sendo retidos? O povo de Deus, como um todo, ainda não recebeu o “selo” da aprovação de Deus “escrito em sua fronte” (Apocalipse 14:1).
O selo aprobatório de Deus será posto naqueles que possam representá-Lo corretamente perante o mundo; naqueles que dizem a verdade a Seu respeito e testemunham de Seu poder – exatamente em oposição ao secular desafio de Satanás. Essas são as pessoas que estão prontas a permanecer firmes através das conturbações dos últimos dias, conforme descrito nos versos finais de Apocalipse 6.
E o que dizer desses ventos? Eles representam as obras de Satanás, prestes a serem liberadas da mão restritiva de Deus. Tudo isso pode ser melhor entendido à luz do Conflito Cósmico. É uma repetição do exposto no livro de Jó, porém em escala mais colossal: fogo do céu queimando o gado e os servos de Jó, assaltantes perambulando e matando a esmo, um forte vento destruindo a casa e matando seus filhos (Ver Jó, capítulos 1 e 2). A maldade satânica é inacreditável! E é ainda hoje a mesma que nos dias de Jó.
O papel de Satanás
A premeditada estratégia de Satanás sempre tem sido confundir, enganar e destruir a paz deste mundo. Ele é “homicida desde o princípio” (João 8:44). Por quê? Para abalar a fé e a esperança de bilhões de pessoas na verdade de que um Ser mais poderoso, fiel e veraz dirige o Universo!
Mas onde está Deus? Deus, no âmbito dos propósitos do Grande Conflito, permite essa multiplicação do engano e do sofrimento abrangendo não apenas um homem chamado Jó, mas todo o planeta hoje. Tudo o que finalmente Jó soube que jazia por trás das catástrofes que ele e sua família sofreram – incluindo fogo do céu e ventos devastadores – foi-lhe contado depois pelo próprio Deus. Mas antes as coisas não estavam claras. Só depois Jó soube que Deus estava sendo desafiado por Satanás, o qual estava furioso por Jó ter sido tão abençoado com uma grande família e notável prosperidade. Ele acusou a Deus de discriminar as pessoas. A razão pela qual Jó era tão reto e obediente em sua adoração, era o fato de Deus ter construído “uma cerca” em torno dele, para suborná-lo à obediência (Jó 1:8-12, 2:3-7). Surgem, então, teólogos amadores para explicar a Jó porque ele tinha sido vítima dessas horríveis calamidades (Jó 2:11-13). Lemos nos capítulos seguintes do livro as várias razões que muitos hoje ainda usam para explicar as inesperadas calamidades. Ou Jó estava escondendo, no fundo, o segredo de seus procedimentos e Deus o estava punindo, ou Deus responde apenas ao justo e ignora aqueles que sofrem calamidades, porque Ele é um Deus justo, ou ainda, Deus é tão justo que somente pode derramar Sua ira sobre o pecado, e finalmente que Jó estava recebendo um castigo menor do que ele merecia.
Quantos ecos das vozes desses três “amigos” de Jó ouvimos hoje na Internet, em artigos de jornais e revistas, e em muitos púlpitos.
O apóstolo Paulo afirmou claramente que Satanás é “o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2).2 Ele é mais do que um mito! Ele é o grande opositor de Deus, fazendo tudo o que pode para aviltar, desmoralizar e destruir homens e mulheres. E por razões que só Deus conhece, Ele gradualmente retirará o poder restritivo que tem exercido sobre os planos assassinos de Satanás.3
A visão de Cristo sobre o futuro
Sem dúvida, nosso planeta sempre teve terremotos, tornados, enchentes, furacões, tufões e fomes. Alguns desses piores eventos registraram-se há muitos anos, com conseqüências muito mais danosas do que as que experimentamos em anos mais recentes, muito embora nessas mesmas áreas tenhamos hoje uma população bem maior.
Nos últimos dias do ministério de Jesus, Seus discípulos Lhe indagaram a respeito dos sinais do fim e de Seu prometido retorno. Dentre outros sinais, Jesus lhes falou: “Ouvireis falar de guerras e rumores de guerra; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isso é o princípio das dores” (Mateus 24:6-8).
Em outras palavras, o mundo sempre terá guerras, terremotos, pestes e calamidades. Há, entretanto, sinais específicos que Cristo delineou nos capítulos 24 e 25 de Mateus, como a pregação do Evangelho a todo o mundo, e então Ele voltará (Mateus 24:14). Cristo comparou os últimos dias de nosso planeta aos últimos dias antes de Noé entrar na arca (Mateus 24:37-39). E comparou a demora em Sua vinda à demora do aparecimento da noiva nas bodas (Mateus 25:5).
Detectando a diferença
Ao refletimos sobre as calamidades dos últimos anos, notamos uma diferença com as do passado. Graficamente teríamos uma curva exponencial crescente indicando um aumento da freqüência e das intensidades, em destacado contraste com a previsão que resultaria de um crescimento linear.
Poderia alguém negar que furacões, enchentes, fomes, pestes, falências, degradação moral, esgotamento dos mananciais, escalada do consumo de energia e outros eventos reais também estejam aumentando com impressionante velocidade?4 A maioria das pessoas convive com o sentimento de que tudo está “fora dos eixos”, em comparação com a vida que tínhamos há poucas décadas. Parece não haver como retrocedermos no tempo. É como uma escada rolante que parece acelerar-se a cada dia. E todos sentem que não têm como saltar fora dela. Esse sentimento aumenta quando ouvimos a notícia da última catástrofe sendo divulgada pelos meios de comunicação globais, e chegando até nós.5
Uma perspectiva adventista
Durante mais de 150 anos, os adventistas do sétimo dia têm estado a proclamar ao mundo que a história da humanidade está inexoravelmente caminhando para o seu clímax, como predito pelo próprio Deus nas Escrituras. Ficamos contentes ao observar que milhões de cristãos também começaram a fixar sua atenção e esperança na breve volta de Jesus. Além disso, existem hoje dezenas de sites na Internet dedicados aos acontecimentos finais. A série de best-sellers “Deixados Para Trás” e os filmes correspondentes, ampliam em muito o senso de que algo surpreendente está para acontecer.
Entretanto, com base em nossa compreensão da profecia bíblica, não cremos que os cristãos serão arrebatados secretamente, ou que Israel é uma peça-chave nos acontecimentos dos últimos dias. Nem divisamos o Armagedon como uma batalha a ser travada pelos exércitos modernos na Planície de Esdraelon.
Os otimistas estão certos. O mundo não terminará em lamúrias ou numa estrepitosa explosão. As potências nucleares mundiais não incendiarão a Terra. Não seremos afogados ou asfixiados em nosso próprio lixo, nem envolvidos numa mortandade em massa.
E os pessimistas também estão certos. Este mundo poderá conseguir logo todas as vacinas necessárias para atender a todos os desafios sanitários que enfrentamos hoje, mas não haverá vacina contra a avassaladora tsunami do lixo moral que permeia a vida moderna, especialmente no “esclarecido” mundo ocidental. Todos os dispositivos de posicionamento global (GPS) e veículos modernos não conseguirão atingir e eliminar o crescente ódio que grassa entre as comunidades e entre as nações.
Conclusão
Está além da capacidade do homem compreender a interação exata dos fatores humanos naturais e sobrenaturais, causadores das crescentes calamidades experimentadas pelo nosso planeta. Para o que crê na Bíblia, entretanto, algumas coisas são certas: Satanás procura destruir tantas pessoas quantas puder, por qualquer meio que possa utilizar. No final, a verdade triunfará; Deus e Seus fiéis serão vindicados e Ele fará novas todas as coisas. Vivemos nos últimos dias da história da terra. Cada dia é precioso e não se repetirá. “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, Ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão” (II Pedro 3:9-12).